Perfeitamente imperfeito.

Há menos de duas semanas, comprei algo que eu queria comprar há muito tempo: uma caixa de lápis de cor de 132 cores da Prismacolor (considerada uma das melhores marcas de lápis de cor). Eu adoro lápis de cor; por mim, esqueceria esse negócio de tintas (aquarelas, guaches, acrílicas etc.) e ficaria apenas com lápis de cor: permite o mesmo nível de realismo de diversas técnicas, mas com muito mais controle que a maioria dessas tintas.

É claro que, como uma caixa de lápis de cor fica olhando com cara de "me use", acabei cedendo: montei tabela de cores no meu sketchbook, fiquei chocada com a quantidade de azuis, verdes e amarelos/cores de terra disponíveis. Mas ainda estou ensaiando um trabalho mais ambicioso com lápis de cor. Enquanto essa fixação em manter os materiais caros sem uso não se resolve, me diverti um pouco no feriado com uma boa velha esferográfica. Com a quantidade de canetas esperando em uma fila de 50 canetas, dá para desenvolver a técnica até ficar com a qualidade desse cara... Mas por enquanto, está perfeito imperfeito desse jeito - contanto que seja feito.

Rascunho 32
Tentei fazer um retrato com esferográfica - aproveitando a deixa do material, essa foi feita com uma kilométrica preta de 33 centavos, que eu comprei em uma caixa de 50. A gente acumula tanta coisa "legal e sensacional" e no final das contas fazer algo, com qualquer material que seja, ainda é mais importante.
Rascunho 33
Aqui eu só estava brincando com rascunhos bem fraquinhos mesmo... Mas decidi colocar alguma cor, porque eu ainda amo aqueles sketchbooks extremamente agrupados, em que as imagens parecem que saem de uma para outra... Ainda não está lá do jeito que eu esperava.

Postar um comentário

0 Comentários